*Por Felipe Valença, CEO da Acqio, fintech brasileira que atua como adquirente e desenvolve soluções de pagamento para o varejo
A crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19 tem gerado queda na renda e dificuldades para muitos brasileiros, sejam profissionais formais ou empreendedores. Isso inclusive nos setores mais lucrativos, como o mercado financeiro. Algumas das principais instituições bancárias anunciaram nos últimos meses fechamento de agências e planos de demissão voluntária em massa para enxugar custos. Com isso, muitas pessoas que atuavam no setor financeiro – como bancários e corretores com extensas carreira e carteira de clientes – estão procurando por recolocação. Outros preferem a reinvenção. De todo o modo, para esses, o empreendedorismo é a alternativa a ser considerada.
Com o crescimento da tecnologia financeira, surgem muitas oportunidades para aqueles que veem no nicho um caminho a seguir. Não é de hoje que o termo fintech – combinação das palavras em inglês financial (finanças) e technology (tecnologia) – entrou no vocabulário da sociedade. Pelas facilidades proporcionadas pela tecnologia e por trazer conveniência por meio da inovação, as fintechs são também um caminho para geração de novos negócios. A viabilidade para o usuário na ponta com ganho de praticidade, menos burocracia, custos mais baixos e controle sobre suas operações financeiras abrem novos nichos de mercado para empreender.
Muitas fintechs, por exemplo, aliaram a tecnologia financeira com o modelo de franquias e microfranquias. Isso por entenderem que o setor financeiro no Brasil ainda possui muito espaço para crescer – especialmente em regiões ainda não impactadas com essa revolução tecnológica. Com um modelo de negócios inovador, empresas jovens que atuam como facilitadores de pagamentos, por exemplo, oferecem suas soluções por meio de profissionais com experiência no segmento financeiro, com esses atuando como franqueados Esses empreendedores individuais gerenciam a própria carreira, atingindo resultados com baixo investimento de entrada, retorno rápido e um mercado sólido e ainda demandante de soluções práticas e seguras.
Com a crise gerada pela pandemia na renda e na colocação de muitos profissionais, acelerou a busca pelo modelo de microfranquias no País. Atualmente, segundo a ABF, entidade que reúne as empresas de franquias, operam no Brasil cerca de 562 redes com modelo de microfranquia, sendo 63% puras (apenas com este modelo) e 37% mistas (com os dois modelos).
A grande variedade de possibilidades do franchising atualmente permite que profissionais de diferentes áreas possam utilizar suas experiências de anos de carreira para empreender em um mercado em que domina, e no formato home-based, com baixo custo inicial. Nesse modelo, o franqueado pode trabalhar de casa ou visitando os clientes, sem a necessidade da montagem de um estabelecimento comercial. O que vemos é que profissionais com experiência no setor financeiro estão buscando alternativas a partir desse modelo para empreender.
As fintechs, sendo empresas de tecnologia que desenvolvem soluções financeiras, são responsáveis pela disrupção da experiência na hora de pagar, como pagamento por aproximação, QR Code, carteiras virtuais e, atualmente, o PIX. Elas também inovam no modelo de negócios, ao proporcionar não somente a venda ou aluguel de maquininhas de cartões, por exemplo, mas de serviços que facilitam a vida dos comerciantes e de quem trabalha por conta própria, como taxistas, motoristas de aplicativo, manicures, entre outros, e gera renda recorrente com base no faturamento desses profissionais. Muitas já percebem que aliar o modelo de franquias ao seu negócio faz total sentido, garantindo oportunidades para si e para empreendedores individuais.
Empreender requer recursos, coragem e inteligência. Nesse momento de tantos desafios e incertezas, não se pode desconsiderar a experiência e os relacionamentos construídos durante anos, ativos tão valiosos quando o consumidor procura por fornecedores cada vez mais parceiros e presentes. Investir no ramo de atuação em que se conhece os atalhos, as demandas, os desafios e, sobretudo, o cliente, tende a ser a opção mais segura e eficaz para facilitar a implementação, agilizar a expansão e potencializar resultados. As microfranquias voltadas para o setor financeiro são como uma vacina para muitos profissionais – especialmente àqueles que vêm com experiência prévia no mercado.
*Felipe Valença é CEO da Acqio, fintech brasileira que atua como adquirente e desenvolve soluções de pagamento para o varejo, sendo a primeira empresa de meios de pagamento a atuar no modelo de microfranquias.
Sobre a Acqio Fundada em 2014, a Acqio é uma fintech brasileira que atua como adquirente e desenvolve soluções de pagamento para o varejo. Com sede em São Paulo, está presente em mais de 2.500 municípios, tendo sido a primeira empresa de meios de pagamento a criar o canal franquias para a distribuição de produtos com foco no desenvolvimento do empreendedorismo, investindo na capacitação e geração de renda de seus mais de 1.100 franqueados. Ocupa atualmente a 6ª posição no ranking de rede de franquias brasileiras, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), e recebeu por dois anos consecutivos o Selo de Excelência em Franchising da ABF. Como adquirente, a companhia se destaca pelo atendimento pessoal e consultivo para o pequeno e médio empreendedor e possui o selo RA1000, do ReclameAQUI, um dos mais importantes títulos de relacionamento com o cliente do Brasil.
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