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Linha de crédito para PMEs

A notícia de uma linha de crédito deixam os pequenos e médios empreendedores otimistas para lidarem com a crise causada no setor pela pandemia do Coronavírus (COVID-19) no mundo todo.

A doença – que foi declarada como  Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional pela OMS (Organização Mundial de Saúde) – fez com que diversos governos decretassem o fechamento do comércio e serviços que não fossem essenciais à população; criando, assim, uma atmosfera de preocupação diante da sobrevivência dos negócios.

Felizmente, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou recentemente em coletiva de imprensa novas medidas que o Governo Federal tomará para conter o prejuízo à economia. A criação de uma linha de crédito para pequenos e médios empreendedores.

De acordo com Campos Neto, haverá uma linha de crédito na ordem de 40 bilhões de reais – sendo 20 bilhões de reais por mês – destinada exclusivamente para financiar dois meses de folhas de pagamento – com limitação de até dois salários mínimos.

Essa linha de crédito é voltada para pequenas e médias empresas, com faturamento anual entre 360 mil reais e 10 milhões de reais.

A  linha de crédito será liberada se a empresa não demitir funcionários por 2 meses.

A linha de crédito, que será financiada pelo Tesouro Nacional e por bancos privados, terá sua operacionalização feita pelo BNDES.

Funcionará da seguinte maneira: se o salário do funcionário for equivalente a um salário mínimo, ele continuará recebendo o mesmo valor.
Caso receba até três salários mínimos, ele ganhará o valor de dois salários mínimos, nestes dois meses; ficando a cargo do empregador pagar a diferença faltante.

De acordo com Campos Neto, a expectativa é que esse incentivo esteja disponível para adesão em até duas semanas.
“A medida vai beneficiar 1,4 milhão de empresas, com 2,2 milhões de funcionários”, disse o presidente do Banco Central.

Entretanto, empresários que aderirem ao empréstimo, precisam se organizar e ter em mente que o funcionário receberá os salários. A empresa ficará com a dívida posteriormente e isto pode afetar a segurança financeira.

O pagamento do crédito será feito por uma taxa de juros de 3,75% ao ano; sem cobrança de spread bancário e prazo de até 3 anos (36 meses) para pagamento das empresas. A prerrogativa contratual para a liberação do valor é que, toda empresa que aceitar o pacote, não poderá fazer demissões por 2 meses.

Maior transparência sobre as linhas de crédito

Para auxiliar empresários a entender sobre as linhas de crédito e seus bancos, Gustavo Montezano, presidente do BNDES, anunciou em coletiva de imprensa realizada no dia 29/03, que o banco criou uma ferramenta para esclarecer melhor o uso desse capital.

O site do BNDES tem como principal objetivo fazer com que o empresário possa acompanhar quais são as instituições financeiras que estão trabalhando com essa linha de crédito e quantas operações cada instituição ofereceu na última quinzena; Além de dar a taxa média ofertada por cada uma.

Lembrando que o empréstimo tem seis meses de carência e mais 30 meses para ser quitado. O valor é limitado a dois salários mínimos por empregado, sendo necessário que a empresa não demita os funcionários por dois meses, já que seus salários serão financiados.

Fonte: Exame | Abril


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