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Crise Econômica: O que é, sinais e causas

A crise econômica que atravessamos devido à pandemia do Coronavírus tem causado impactos em todo o mundo. No entanto, esse está longe de ser um fenômeno novo. No passado, já aconteceram muitas crises econômicas, com impactos muito parecidos. 

Estudar esses impactos pode ajudar a compreender melhor o que estamos passando. Além disso, entender como funciona uma crise econômica é fundamental para aprender como se preparar e o que esperar. 

Foi pensando nisso que criamos esse guia completo sobre o assunto. Aqui, você encontra os conceitos que precisa para entender melhor o que é uma crise econômica, quais são seus sinais, causas e consequências.

Hoje, vamos falar sobre:

  • O que é uma crise econômica?
  • Características de uma crise econômica
  • O que acontece durante uma crise econômica?
  • Causas de uma crise econômica
  • Maiores Crises Econômicas da História
  • Pandemia do Coronavírus: impactos na economia
  • Renda em tempos de Crise: Conheça essa oportunidade de empreender

Boa Leitura!

O que é uma crise econômica?

Entenda os conceitos que definem uma crise econômica. 

Crise econômica é como chamamos um período pelo qual determinada economia experimenta uma retração de suas atividades. Esse fator é medido pelo PIB (Produto Interno Bruto) de um país. Esse indicador é utilizado para mostrar a soma dos produtos e serviços finais produzidos pelas empresas. 

Assim, se o PIB diminui em um período em relação a outro, podemos dizer que a economia produziu menos riqueza. Em resumo, é essa redução no Produto Interno Bruto que caracteriza uma crise econômica. 

Vale lembrar que o PIB pode ser compreendido, também, como a demanda de uma economia, e não apenas da oferta. Assim, é possível calcular o PIB através do consumo das famílias, gastos do governo, investimentos das empresas e da balança comercial líquida. 

Isso porque a economia é como um ecossistema: ela depende de diversos fatores para funcionar, então é importante olhar para o todo. 

Por exemplo, se houver queda na demanda (gastos) do público ou do governo, as empresas passam a lucrar menos. Isso faz com que elas tentem reduzir os custos, o que pode incluir demissões. Por sua vez, isso faz com que a renda média da população caia, intensificando o ciclo de escassez. 

Características de uma crise econômica

Você sabe qual é a diferença entre recessão e depressão? Descubra agora!

Para entender melhor as crises econômicas, é fundamental falar sobre suas características. Certamente você já encontrou os termos “recessão” e “depressão”. Mas você sabe o que isso significa? 

A principal diferença entre essas duas descrições para uma crise econômica diz respeito ao tempo de duração da retração. Veja: 

Recessão

A recessão acontece quando existe um período de retração generalizada da atividade econômica em um país. No entanto, para que esse termo seja aplicável, o país deve estar em retração do PIB por dois trimestres consecutivos, independente da intensidade. 

Essa também é chamada de recessão técnica, termo utilizado para caracterizar retrações econômicas sem, necessariamente, denotar intensidade. 

Por exemplo, a crise econômica de 2008 nos Estados Unidos durou de 1 a 2 anos. Ao mesmo tempo, ela foi uma crise de grande intensidade. Assim, é caracterizada como uma recessão. 

Depressão

A depressão econômica é um termo utilizado para denominar recessões prolongadas. Isso é, que se alastram na economia por um período maior que 2 anos. Assim, podemos dizer que toda depressão foi, um dia, uma recessão. 

Normalmente, essas crises também costumam a apresentar maior intensidade. Isso acontece porque a longa duração afeta o desemprego e a produção de maneira muito mais expressiva.

O que acontece durante uma crise econômica?

Entenda como uma crise econômica se desenvolve e quais são os ciclos da economia. 

Durante uma crise econômica, podemos observar o declínio das atividades e da demanda por consumo. Com a demanda em baixa, a taxa de lucrtividade das empresas também cai.

Quando empresas precisam cortar custos, elas muitas vezes decidem demitir funcionários. O desemprego, por sua vez, faz com que o consumo caia ainda mais, alimentando o ciclo da crise econômica. 

A seguir, você entende melhor como esses ciclos funcionam e quais os conceitos por trás dessas denominações: 

Ciclos da crise econômica

As crises fazem parte dos ciclos econômicos, que são naturais. Esses ciclos são comuns no capitalismo, e sua existência é esperada e pode até ser benéfica. 

Em resumo, as economias tendem a seguir uma narrativa que se repete. Veja: 

Expansão

Esse é um período em que taxas de juros estão em patamares mais baixos. Assim, há estímulo tanto para produção quanto para o consumo. Isso acontece porque o custo de oportunidade é menor.

Boom

Esse é o pico do ciclo econômico. A produção e consumo estão em seus patamares mais altos, o que gera desequilíbrios econômicos. Um bom exemplo é o aumento da inflação.

Contração

Aqui ocorre uma redução da atividade econômica, devido ao aumento da taxa de juros com o objetivo de conter a inflação. Assim, o desemprego começa a aumentar, causando redução do consumo.

Recessão

Finalmente, esse é o ponto mais intenso de uma crise econômica. O desemprego e taxas de juros estão em patamares altos, gerando sobra de capacidade produtiva.

Consequências da crise econômica

Uma crise econômica pode ter diversas causas de origens. No entanto, suas consequências costumam a ser uniformes. Elas são muito bem conhecidas, não só entre pesquisadores, como também pela população geral. 

Os efeitos de uma crise se espalham por toda a cadeia econômica. Isso significa que atingem praticamente todas as parcelas da população. 

As principais consequências de um período de crise econômica são: 

  • Aumento do desemprego;
  • Redução da arrecadação do governo;
  • Crescimento do endividamento estatal;
  • Depreciação da moeda oficial;
  • Falência de empresas;
  • Aumento das taxas de juros;
  • Crescimento da pobreza;
  • Inflação.

Causas de uma crise econômica

O que causa uma crise econômica: entenda melhor os diversos fatores envolvidos. 

Como mencionamos, as causas de uma crise econômica podem ser extremamente diversas. Muitas vezes, inclusive, não são imediatamente óbvias, visto que recessões podem ser desencadeadas até mesmo por políticas que visam combater a crise. 

Por exemplo, a inflação alta por causa de aumento desenfreado do consumo pode acabar gerando uma crise. Nesse caso, muitos governos aumentam as taxas de juros, visando desacelerar o consumo. 

A taxa de juros alta, no entanto, poderá causar mais impactos do que a inflação. Em outros casos, pode evitar que a crise se inicie. 

Assim, a causa de uma crise econômica é um assunto complexo. Esses eventos envolvem diversas variáveis políticas e econômicas. 

Maiores Crises Econômicas da História

Quais foram as crises econômicas que causaram os maiores impactos na história global? 

Ao longo de nossa história, o mundo viveu crises econômicas extremamente severas. Entender esses acontecimentos globais é importante para que seja possível evitar a repetição de erros. Pensando nisso, conheça as duas maiores crises da história: 

Crise de 1929

Também conhecida como a Grande Depressão, a crise de 29 teve origem nos Estados Unidos e causou impactos no mundo todo. Na época, diversas economias sofreram com taxas altíssimas de desemprego, queda do PIB e de ações. 

A crise foi tão intensa que, mundialmente, houve retração de 15% do PB entre os anos de 29 e 32. A Bolsa de Nova York sofreu uma de suas maiores quedas na história. 

Algumas das causas da crise de 29 foram: 

  • Quebra da bolsa, devido a uma bolha econômica; 
  • Queda drástica do consumo da população; 
  • Superprodução agrícola, que causou grande excesso de mercadorias; 
  • Alta alavancagem da economia e das empresas. 

Uma série de medidas econômicas foram implementadas pelo então presidente Franklin D. Roosevelt entre 1933 e 1937 para combater a Grande Depressão. Entre elas, destacam0se o Intenso investimento público em infraestrutura, a destruição do estoque de produtos agrícolas em excesso e a redução da jornada de trabalho, para estimular novas contratações. 

Crise de 2008  

Essa crise financeira, conhecida como Crise do Subprime, também teve início nos Estados Unidos. Ela se estendeu por quase dois anos, impactando o mundo inteiro. 

A crise aconteceu devido à bolha imobiliária. Bancos e financeiras concediam empréstimos imobiliários para praticamente qualquer família, independente da renda ou da capacidade de pagamento do credor. Isso fez com que os títulos imobiliários na época, chamados subprimes, disparassem em risco. Apesar disso, as agências de crédito ainda avaliavam esses títulos com as melhores notas de rating do mercado.

Mm dos maiores bancos americanos e do mundo, Lehman Brothers, precisou declarar falência durante a crise de 2008. Ao total, mais de U$ 800 bilhões foram destinados para combater as causas e consequências da crise.

Pandemia do Coronavírus: impactos na economia

O que podemos esperar da crise econômica causada pelo Covid-19?

A pandemia do Covid-19 atingiu o mundo inteiro, e não é segrego que ela está causando grandes impactos na economia global. Com quedas na bolsa, incerteza e episódios de escassez no abastecimento de produtos essenciais, não é de se espantar. 

Além disso, a isolação social teve grande impacto nas taxas de desemprego. Muitos estão impedidos de trabalhar ou sofreram reduções na jornada e salário. É claro, os efeitos também foram sentidos pelas empresas, em especial as menores. 

Varejistas e os setores de serviços e turismo foram os maiores nos seus negócios. O consumo caiu, e sem a estrutura e capital que os gigantes do mercado possuem, o pequeno empreendedor se vê em apuros. 

 

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Números da crise econômica no Brasil

A pandemia do Coronavírus já levou mais de 1.5 milhão de brasileiros para o seguro-desemprego. A alta dos pedidos, em comparação com o mesmo período no ano passado, foi de 31%. Ainda, quem não perdeu o emprego provavelmente teve seu salário ou jornada reduzidos. 

O volume de serviços em março, divulgado pelo IBGE, mostrou um recuo de 6,9% em comparação com fevereiro, já com ajuste sazonal. Infelizmente, trata-se da pior queda da série histórica. 

Na indústria, também houve problemas. Em uma pesquisa da FGV com 1006 empresas da indústria da transformação, 14,4% afirmaram ter paralisado a produção em abril. Além disso, a produção industrial brasileira encolheu 9,1% em março, na comparação com o mês anterior.

Finalmente, a prévia do PIB (IBC-Br), caiu 5,9% em março. 

Fator da instabilidade política no Brasil

Além da pandemia, que afeta o mundo todo, o Brasil também atravessa um período de instabilidade política. São constantes trocas de ministros, pedidos de impeachment e tensões entre o Executivo e o Legislativo, sem falar na discordância entre o Presidente e Governadores.

O cenário afeta também a taca de câmbio: o dólar disparou, e o real foi a moeda que mais se desvalorizou entre os países emergentes. 

Para os especialistas, entretanto, iremos observar melhor os impactos dessa instabilidade no longo prazo. Por enquanto, as principais mudanças têm sido produto do isolamento social. 

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